segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

✿JARDIM DE RASTROS 💖


JARDIM DE RASTROS

Vestígios dos meus passos rastros
Onde o amor vive, insiste e resiste
Nesta areia fina da nossa existência
Os rastros apagam-se sem lembranças
Evaporadas sem saída, becos escondidos
Caminhos lúcidos sem relutância ou resistência
Trilhei um verso, uma prosa de uma flor
De uma rosa, orquídea, jasmim, perfumadas
Desfiz-me num maltrapilho de mim mesma
Transfigurei uma sombra reflectida e sentida
Em tempo e afeição, desilusão num encanto
Sonho acordado aguarela aquecida do poeta
Que renove as dores da saudade, amor ou solidão
Vivendo de amores perdidos talvez no coração.


Isabel Morais Ribeiro Fonseca 

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