"PÉROLAS DESPIDAS"
Roubei de noite o orvalho
Disfarcei as lágrimas na minha face
Em pérolas brancas
Despi-me de noite
Fiquei nua nos teus braços
No meu peito órfão vivo de memória
Da ternura abandonada
Nas palavras gretadas sem resposta
E lentamente, perco-me nas sombras
Onde surgem, as pétalas de doçura
Pingadas feitas de loucuras
Memórias onde tudo é imortal
Abafo os afagos transpirados de desejo
Onde o vento a chuva sopra o teu nome
E as lágrimas soluçam pelos vidros, do nosso quarto.
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